A Uberização é o resultado da forma como a mão de obra dos trabalhadores e trabalhadoras é explorada por aplicativos como Uber, 99, Ifood, Cabify, Rappi, etc.
A partir daí, o que se viu foi profissionais trabalhando em jornadas de 12, 13, 14 horas por dia, até 7 dias por semana, para receber o chamado “salário subsistência”, que é quando o trabalhador consegue apenas o suficiente para pagar suas contas e se manter vivo.
No ano passado, pela primeira vez no país, uma ação trabalhista foi julgada a favor do trabalhador, condenando a UBER a registrar o motorista e pagar todas as verbas trabalhistas – como horas extras, adicional noturno, décimo 13º salário, férias, aviso prévio e FGTS.
Isso representa um marco para o direito trabalhista brasileiro. Essa decisão poderá ser usada por todo trabalhador e trabalhadora de aplicativo que precisar entrar com um processo trabalhista na busca por seus direitos.
Você conhece algum motorista de aplicativo que trabalho mais de 8h por dia? Mais de 5 dias por semana? Sem horário de almoço? Que paga a manutenção do veículo? Essa pessoa possui direitos trabalhistas e nós podemos ajudá-la.